sábado, 28 de fevereiro de 2009

Novos Baianos - Acabou chorare




LADO A

01 - Brasil Pandeiro
Assis Valente
02 - Preta pretinha
Luiz Galvão - Moraes Moreira
03 - Tinindo trincando
Luiz Galvão - Moraes Moreira
04 - Swing de Campo Grande
Paulinho boca de cantor - Luiz Galvão - Moraes Moreira
05 - Acabou chorare
Luiz Galvão - Moraes Moreira


LADO B

01 - Mistério do planeta
Luiz Galvão - Moraes Moreira
02 - A menina dança
Luiz Galvão - Moraes Moreira
03 - Besta é tú
Luiz Galvão - Moraes Moreira - Pepeu Gomes
04 - Um bilhete para Didi
Jorginho Gomes
05 - Preta pretinha (reprise)
Luiz Galvão - Moraes Moreira



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Obra-prima dos Novos Baianos, Acabou Chorare é o segundo trabalho do grupo – o primeiro foi É Ferro Na Boneca, gravado em 1970, quando o grupo morava em São Paulo. Morando no Rio De Janeiro, os músicos tiveram contato com João Gilberto, que teve influência fundamental para os rumos que a banda teria.

O violonista baiano inspirou Os Novos Baianos a relançarem "Brasil Pandeiro" - samba da década de 1940 de Assis Valente, feito para Carmen Miranda cantar. A faixa-título do disco ficou mais de 30 semanas entre as mais tocadas nas rádios brasileiras. O nome "Acabou Chorare" teria sido inspirado em uma história contada por João ao grupo, sobre sua filha Bebel, que costumava misturar o português com o espanhol (que aprendera no tempo em que morou com os pais no México). O sucesso "Preta Pretinha" foi composto sobre versos de Luiz Dias Galvão, feitos para uma moça que ele conhecera em Niterói.

O disco foi re-masterizado e re-lançado em CD no ano de 2004, em comeração de 35 anos da gravadora Som Livre, junto com outros 25 clássicos da música brasileira.

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Cartola - Disco sem nome de 1974




LADO A

01 - Disfarça e chora
Cartola - Dalmo Casteli
02 - Sim
Carlola - Oswaldo Martins
03 - Corra e olhe o céu
Cartola - Dalmo Casteli
04 - Acontece
Cartola
05 - Tive sim
Cartola
06 - O sol nascerá
Cartola - Elton Medeiros


LADO B

01 - Alvorada
Cartola - Carlos Cachaça - Hermínio B. de Carvalho
02 - Festa da vinda
Cartola - Nuno Veloso
03 - Quem me vê sorrindo
Cartola - Carlos Cachaça
04 - Amor proibido
Cartola
05 - Ordenes e farei
Cartola - Aluizio
06 - Alegria
Cartola



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Somente aos 65 anos, Cartola pôde gravar o primeiro LP inteiramente seu, em 1974. Com produção de João Carlos Bozelli (Pelão) e direção artística de Aluizio Falcão, o disco foi lançado pelo selo Marcus Pereira.

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Milton Nascimento - Clube da Esquina 2




DISCO 01

01 - Credo
Milton Nascimento - Fernando Brant ~ Partic. Grupo Tacuabé
02 - Nascente
Flávio Venturini - Murilo Antunes ~ Partic. Flávio Venturini
03 - Ruas da cidade
Márcio Borges - Lô Borges ~ Partic. Lô Borges
04 - Paixão e Fé
Tavinho Moura - Fernando Brant ~ Partic. Canarinhos de petrópolis
05 - Casamiento de negros
Polo Cabrera - Folclore ~ Partic. Grupo Tacuabé
06 - Olho d'água
Paulo Jobim - Ronaldo Bastos ~ Partic. Canarinhos de petrópolis
07 - Canoa canoa
Nelson ângelo - Fernando Brant
08 - O que foi feito deverá
Milton Nascimento Fernando Brant
09 - O que foi feito de vera
Milton Nascimento - Marcio Borges ~ Partic. Elis Regina
10 - Mistérios
Maurício Maestro - Joyce ~ Partic. Boca Livre
11 - Pão e água
Lô Borges - Marcio Borges - Roger Mota ~ Partic. Lô Borges
12 - E daí?
Milton Nascimento - Ruy Guerra


DISCO 02

01 - Canção amiga
Milton Nascimento - Carlos Drummond de Andrade ~ Partic. Kiko
02 - Cancion por la unidad de Latino America
Pablo Milanes - Chico Buarque ~ Partic. Chico Buarque
03 - Tanto
Beto Guedes - Ronaldo Bastos ~ Partic. Beto Guedes - Lô Borges
04 - Dona Olímpia (your Moon)
Toninho Horta - Ronaldo Bastos
05 - Testamento
Nelson Ângelo - Milton Nascimento
06 - A sêde do peixe
Milton Nascimento - Márcio Borges
07 - Léo
Milton Nascimento - Chico Buarque
08 - Maria, Maria
Milton Nascimento - Fernando Brant
09 - Meu menino
Danilo Caymmi - Ana Terra
10 - Toshiro
Novelli ~ Partic. Cristiano
11 - Reis e Rainhas do Maracatú (Tema dos Estudantes do Samba de Três Pontas)
Milton Nascimento - Novelli - Nelson Ângelo - Fran ~ Partic. Azimuth
12 - Que bom, amigo
Milton Nascimento



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Produtor Fonográfico: EMI-Odeon ~ Direção de produção: Mariozinho Rocha ~ Produção executiva: Milton Nascimento/Novelli/Ronaldo Bastos

Sem pesadelo: Ao Sonho!




sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ângela Rô Rô - Disco sem nome de 1979




01 - Cheirando a amor
Ângela Rô Rô
02 - Gotas de sangue
Ângela Rô Rô
03 - Tola foi você
Ângela Rô Rô
04 - Não há cabeça
Ângela Rô Rô
05 - Amor meu grande amor
Ângela Rô Rô
06 - Me acalmo danando
Ângela Rô Rô
07 - Agito e uso
Ângela Rô Rô
08 - Mares da Espanha
Ângela Rô Rô
09 - Minha maezinha
Ângela Rô Rô
10 - Balada da arrasada
Ângela Rô Rô
11 - A mim e a mais ninguém
Ângela Rô Rô
12 - Abre o coração
Ângela Rô Rô



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Cantora. Compositora. Foi criada no Arpoador (RJ). Recebeu o apelido de Ro Ro pela risada grave e rouca.Começou sua carreira dando "canjas" em casas noturnas do Rio de Janeiro.

Em 1974, participou do Festival de Rock de Saquarema (RJ), no qual também se apresentou Rita Lee.

Sua carreira como compositora teve início no período em que morou na Inglaterra, onde cantou em pubs, ainda de forma amadora.

De volta ao Brasil, foi convidada pelo produtor Paulinho Lima para gravar seu primeiro LP, "Ângela Ro Ro", pela PolyGram, em 1979. Neste ano, fez show no Teatro Ipanema (RJ), onde se acompanhava ao piano.

Sua primeira música a tocar nas rádios foi "Tola foi você", mas o primeiro grande sucesso veio com "Amor, meu grande amor", música com letra de Ana Terra e que lhe conferiu o título de A Sensação do Ano, em nota publicada pelo "Jornal do Brasil", em dezembro de 1979. Segundo o historiador Jairo Severiano, foi considerada "uma sucessora de Maysa" ("A canção no tempo" vol. 2, p. 308, Ed. 34), pela semelhança física (os olhos) e por ter interpretado a canção "Demais" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) em seu primeiro disco, música que foi sucesso também na voz de Maysa. Ainda nesse ano, Maria Bethânia gravou sua composição "Gota de sangue", a primeira a ser registrada por outro artista, no LP "Mel".

Sem pesadelo: Fonte

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Marlui Miranda - Olho D'água








01 - Vinho do Porto (Ana Maria Bahiana - Marlui Miranda)
02 - No Pilar (Jararaca)
03 - Pitanga (Capinan - Marlui Miranda)
04 - Estrela do Indaiá (Xico Chaves - Marlui Miranda)
05 - Olho d'água (Marlui Miranda)
06 - Marimbondo (Xico Chaves - Marlui Miranda)
07 - Grupo Krahó (Indios Krahó)
08 - Acorda Maria Bonita (Volta Seca)
09 - Herculano (Xico Chaves - Marlui Miranda)
10 - Sodade meu bem, sodade (Zé do Norte)
11 - Calypso (Geraldo Carneiro - Egberto Gismonti)

Músicos
Grupo "Academia de Danças":
Zeca Assumpção, Zé Eduardo Nazário, Mauro Senise, Egberto Gismonti, Marlui Miranda

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"A família de Marlui Miranda sempre teve com a música uma relação de prazer. Sua mãe, sem nunca ter estudado ou mesmo tocado violão, foi quem afinou pela primeira vez o instrumento que Marlui havia ganho. Nesta época a família ainda morava em Fortaleza, onde Marlui nasceu em 1949. Quando tinha 5 anos, mudaram-se para o Rio de Janeiro, a partir de onde o pai, engenheiro, resolveu encarar o desafio de ajudar a construir Brasília. Era 1959.

Marlui começou a estudar violão no ginásio, em meio à efervescência cultural. Já na faculdade de Arquitetura, ela começou a freqüentar as reuniões que traziam à Brasília nomes como
Jacob do Bandolim e Victor Assis Brasil. A música instrumental despertou em Marlui o gosto pela composição. O canto ficou escondido pela timidez. Apesar disso, em 68 ela ganhou o 1º prêmio como intérprete e compositora no Festival Estudantil da Universidade de Brasília. Marlui deixou a universidade e foi para o Rio disposta a viver de música.

Começou a cantar com
Egberto Gismonti e através dele conheceu Taiguara, com quem viajou por todo Brasil fazendo shows como guitarrista do grupo que o acompanhava. Em meados de da década de 70 Marlui começou a estudar violão clássico com Jodacil Damasceno e Turíbio Santos. Passou a cantar e tocar violão com Jards Macalé e teve uma música sua, "Airecillos" , gravada por Ney Matogrosso no LP "Bandido".

Marlui também organizou, junto com o poeta
Xico Chaves, o projeto "Circuito Aberto de MPB", realizado no Teatro Gil Vicente, Rio de Janeiro, e reunia novos artistas que tentavam vencer aqueles tempos difíceis de sufoco e censura dos anos 70. Depois de muitos shows como este, surgiu uma grande oportunidade: Marlui foi convidada pelo amigo Egberto a participar de seu grupo Academia de Danças. Foram mais de dois anos de excursões pelo Brasil, em apresentações onde Marlui cantava e tocava violão, percussão e cavaquinho.

Em 78 fez a sua primeira viagem a Rondônia e , em 79, lançou pela gravadora Continental seu primeiro LP, "
Olho D'água". Gravado e mixado em apenas uma semana, o LP foi saudado com grande entusiasmo pela crítica. O ano seguinte foi uma maratona de shows pelo Brasil e um desejo de se aprofundar no conhecimento da música indígena , uma necessidade de pesquisa e reflexão.

Em 81, em companhia de seu companheiro, o fotógrafo Marcos Santilli, Marlui
partiu para uma viagem de seis meses pelo rio Guaporé, Mamoré, Pacas Novas e tantos outros, todos em Rondônia, numa cuidadosa pesquisa e documentação de hábitos e músicas de índios e seringueiros, estabelecendo uma relação de objetividade com a natureza do lugar. Observando a relação do homem com aquele meio, Marlui aprendeu na prática a relacionar os fenômenos locais como parte de um todo e passou também a sentir necessidade de preservar o repertório musical daquele povo.

De volta a São Paulo, onde já vivia desde 78, Marlui preparou, gravou e finalmente lançou em 83 o segundo LP "
Revivência". Já em esquema independente, contando com sua própria produtora, "Memória Discos e Edições", "Revivência" foi o primeiro resultado deste contato de Marlui com um Brasil geralmente esquecido e entregue à própria sorte. O segundo resultado das andanças de Marlui e Marcos Santilli foi a produção do LP " Paiter Merewá", com músicas feitas e cantadas pelos índios Suruís, de Rondônia. Esse Lp foi lançado em 85 e antes disso Marlui esteve envolvida na composição das trilhas sonoras dos filmes "Jarí" de Jorge Bodanszki e "Povo da Lua, Povo de Sangue", de Cláudio Andujar.

No final de 85 Marlui entrou em estúdio para gravar "
Rio Acima ", LP que traz canções que nos remetem mais uma vez a um vasto e desconhecido país chamado Brasil. Marlui ganhou uma bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation para continuar a desenvolver seu projeto de recriação da música indígena da Amazônia Brasileira. Antes de ser um compromisso de trabalho, trata-se da certeza de um prolongamento de prazer e alegria. Afinal, o único compromisso da música de Marlui Miranda é com a qualidade." Márcio Gaspar (trechos do encarte do disco "Rio Acima" de Marlui Miranda)

Sem pesadelo: Ao Sonho!





Pitanga

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Egberto Gismonti - Dança das cabeças






Egberto Gismonti





Naná Vasconcelos




PART I

01 - Quarto mundo + 1

Egberto Gismonti
02 - Dança das cabeças

Egberto Gismonti
03 - Águas luminosas

D.Bressane
04 - Celebração de núpcias

Egberto Gismonti
05 - Porta encantada
Egberto Gismonti
06 - Quarto mundo + 2

Egberto Gismonti

PART II
07 - Tango

Geraldo Carneiro - Egberto Gismonti
08 - Bambuzal

Egberto Gismonti
09 - Fé cega, faca amolada

Milton Nascimento - Ronaldo Bastos
10 - Dança solitária

Egberto Gismonti

Naná Vasconcelos - Corpo, Percussão, Berimbau, Voz
Egberto Gismonti - Piano, Flautas, Violão, Voz

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"Neto e sobrinho de músicos, iniciou os estudos de piano aos seis anos de idade, no Conservatório de Música de Nova Friburgo (RJ). Foi aluno de Jacques Klein e Aurélio Silveira. Em 1968, viajou a Paris e teve como professores de análise e orquestração Nádia Boulanger e o compositor Jean Baralaque, um discípulo de Schoenberg e Webern. Transitou dos teclados (piano acústico, piano elétrico, sintetizador e órgão) aos violões de seis, oito, 10, 12 e 14 cordas, e realizou experimentações com vários tipos de tons e sons, utilizando flautas indígenas (ocarina e jacuí), kalimbas e sinos. Sua música aproxima as áreas erudita e popular." Fonte

O LP Dança das cabeças foi gravado em novembro de 1976 na Alemanha, lançado em 1977, é um dueto com o percussionista Naná Vasconcelos, foi nomeado Álbum do Ano pela Stereo Review e premiado com o Grober Deutscher Schallplattenpreis.

Trinta e um anos depois de gravado, o show Dança das Cabeças será apresentado no Teatro Municipal de São Paulo às 21h do dia 26/04. Será uma rara oportunidade de ver
atuando no mesmo palco dois dos maiores instrumentistas da música instrumental brasileira!

Sem pesadelo: Ao sonho!





Dança das cabeças