sábado, 14 de fevereiro de 2009

Carlos Pita

Águas do São Francisco
Carlos Pita







01 - O Reino das Águas Barrentas eos Desafios do Mar
Carlos Pita
Cantam Carlos Pita e Roze

02 - A História do Cavaleiro Enluarado com a Donzela do Bem Amar
Carlos Pita - Cantam Carlos Pita e Roze
03 - A História do Cavaleiro de Couro e Corda com a Dama dos Rasos de Seca
Carlos Pita
04 - A História do Cavaleiro Sertanejo com a Princesa do Clarear
Carlos Pita - Cantam Carlos Pita e Dércio Marques
05 - O Romance do Rei do Ensolarar com a Bela das Rendas de Lua
Carlos Pita - Cantam Carlos Pita e Dércio Marques
06 - A Princesa do Agreste eo Cantador do Elo Perdido
Fernando Lona - Carlos Pita
07 - O Arco-Íris Trovejou
Capenga - Patinhas
08 - A História dos Quatro Reinos Desaparecidos e os Guerreiros do Mal Viver
Carlos Pita
09 - Princesa Sertaneja
Gereba - Patinhas
10 - A Rainha do Trançar e o Violeiro do Esquecer
Fernando Lona - Carlos Pita
11 - A História da Princesa das Candeias de Amor com o Cego do Alumiar
Fernando Lona - Canta Carlos Pita
12 - O Principe das Verdejanças e o Amor do Verdejar
Carlos Pita

Ficha Técnica
Produtor Fonográfico:Gravaçoes Elétrica S/A
Direção Artística:Waldyr Santos
Supervisão de Corte:Milton Araujo
Supervisão de Edição:Paulo Ferreira
Técnicos de Editagem:Edson Matrques/Pedro Campi
Direção de Arte:Toshio H.Yamasaki
Arte-Final:Cordeiro/Antonio Deliperi


@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Este disco é uma obra de arte da música brasileira



Sem pesadelo: Ao Sonho!



Mário Quintana - Deficiências



Deficiente: é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino.


Louco: É quem não procura ser feliz com o que possui.


Cego: É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


Surdo: É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


Mudo: É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.


Paralítico: É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de ajuda.


Diabético: É quem não consegue ser doce.


Anão: É quem não sabe deixar o amor crescer.


E, finalmente a pior de todas as deficiências é ser miserável, pois:


Miseráveis: São todos que não conseguem falar com Deus.

'A AMIZADE É UM AMOR QUE NUNCA MORRE.'


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Xangai

Xangai & Quinteto da Paraíba
Brasileirança [2001]







Este CD é o resultado de uma trajetória que começou nos aboios do sertão da Bahia para florar na sofisticação da música de câmara. Somente um artista arraigado no melhor da nossa cultura pode se dar o luxo de combinar os salões de forró com as salas de concerto, misturando a estética mística de Elomar com o malabarismo verbal de Jacinto Silva, e as modernidades contrastantes de Chico César e Juraildes da Cruz. Xangai não esquece Gonzagão e Renato Teixeira, entre velhos sucessos e novas canções, e repete a parceria com o Quinteto da Paraíba, que, segundo Maciel Melo, “não é brincadeira…”
Janine Houard e Mario de Aratanha
Rio, setembro de 2001

Um cantor de voz agreste, com recursos intermináveis. Um quinteto de cordas apaixonado pela música popular, formado por virtuosos. Xangai e Quinteto da Paraíba. Intuição e academicismo. Sertão e universidade. Em torno deles percussão e rabeca, o supremo ritual da música que se faz decodificação do belo e importante. O fogo na consciência da mídia eletrônica. A música que desmascara os preconceituosos e lhes oferece arte contra teorias banais.

Este reencontro - a primeira vez que gravaram juntos tive a honra de ser o produtor, no disco Um Abraço pra ti, Pequenina - referenda a validade de culturas aparentemente distantes coabitarem no mesmo espaço. Se os bancos das faculdades celebram o perfeccionismo, as barrancas dos sertões oferecem os elementos indecifráveis do dom divino, da celebração da vida aos lamentos de dor.

Assim, convivem harmoniosamente Gonzagão e Camargo Guarnieri, Jackson do Pandeiro e Pe. José Maurício. Em lugar de trincheiras e fronteiras, bandeiras brancas e cruzamento. Tudo em nome da dignidade que já não se escuta no rádio e muito menos, se vê/ouve na televisão. As parabólicas apontam para uma total descaracterização da nossa cultura: é rock ou é axé, é italianismos ou pagode, é pop ou breganejo... e o forró ainda ganha revestimento de plástico, com proliferação de bandas ridículas entupindo nossos ouvidos.

Ouvir Xangai e o Quinteto da Paraíba é dizer não ao massacre da nossa cultura. Não a um sistema que segrega negros, pobres, índios, sem-terra, crianças órfãos e anciãos abandonados. Não ao açoite da insensibilidade. Não aos morros e favelas, estes navios negreiros da contemporaneidade. A música tem esse poder, a boa música tem esse poder. Nos deixa indignados com as injustiças e, indignação é o mínimo que um brasileiro de bem pode sentir diante do quadro político-social que se nos apresenta. Amém.
Ricardo Anísio - Crítico e produtor[fonte]

Ficha Musical
Quinteto da Paraíba
Yerko Tabilo - 1º violino
Ronedilk Dantas - 2º violino
Samuel Espinoza - viola
Nelson Videla - violoncelo
Xisto Medeiros - contrabaixo

Participações especiais de Chico César, Maciel Melo, Mariá, João Omar e Nailor Proveta

Faixas:
01 Meninos (Juraildes da Cruz)
02 O Sapo no Saco/De Quinze Para Trás/Coco Sincopado/Brasil x Portugal/Gírias Do Norte (Jararaca/ Ratinho/ Xangai/ Pinto Pelado/ Jacinto Silva/ Lucio Lins/ Xisto Medeiros/ Jacinto Silva/ Onildo Almeida)
03 Luz Dourada (Juraildes da Cruz)
04 Paraíba (Humberto Teixeira/ Luiz Gonzaga)
05 Utopia (Chico Cesar)
06 Curvas do Rio (Elomar)
07 Carne e Alma/Não é Brincadeira (Rogaciano Leite/ Maciel Melo)
08 Gago Grego (Jacinto Silva)
09 Cantada (Elomar)
10 Pequenina (Renato Teixeira)
11 El Carretero (José René Moreno K.)
12 Quem casou, casou !/Balanço da Sereia/Serra da Borborema (Elias José Alves/ Deo do Baião/ Agripino Aroeira)
13 Kukukaya (Jogo da Asa da Bruxa) (Kátia de França)
14 O ABC do Preguiçoso (Aí Deu Saudade) (Xangai)

Sem pesadelo: Ao Sonho!

Joni Mitchell

Ao vivo no Club 47 - Joni Mitchell - 1968


01 - Cactus Tree
02 -
Morning Morgantown
03 -
Conversation
04 -
Gift Of the Magi
05 -
Chelsea Morning
06 - Song To A Seagull
07 -
I Had A King
08 -
Night In The City
09 -
Ballerina Valerie 1
0 -
The Pirates Of Penance
11 -
The Way It Is
12 -
Dawn treader
13 -
Both Sides Now

"Joni Mitchell ou melhor, Roberta Joan Anderson, nasceu em 7 de novembro de 1943 em Fort MacLeod no Canadá. Desde pequena Joni percebeu que tinha talento para compor e para cantar. Com uma voz que alcança uma extensão vocal de duas oitavas e meia Joni quebra corações e emociona platéias com suas letras fortes e auto-construtivas, que vão de temas auto biográficos até a industrialização e a destruição da natureza. Joni passou por inúmeras dificuldades antes de alcançar sua fama. Sem dinheiro, nem moradia, Joni em uma situação de desespero casou-se com um cantor folk Chuck Mitchell, de quem herdou seu sobre-nome... O casamento para alegria de alguns durou apenas um ano e meio. Após seu divórcio em 1967 Joni conheceu Elliot Roberts e David Crosby ex-membro do The Byrds, os dois a ajudaram a conseguir uma boa divulgação e contrato com gravadoras. Em 1968 seu primeiro disco intitulado Joni Mitchell é lançado no mercado fonográfico, o disco ganhou até um apelido Song To A Seagull e outros artistas começaram a interpretar suas canções." Fonte

Aqui temos Joni Mitchell no Club 47 em Cambridge, MA (EUA), em três noite de atuações, de 8 a 10 de janeiro 1968, antes do registro do álbum de estréia "Song To A Seagull". De fato é um canto para uma gaivota no estilo folk de banquinho e violão.

Sem pesadelo: Ao Sonho!



Song To A Seagull



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dércio Marques

Canto Forte - Coro da Primavera
Dércio Marques - 1979




01 - Vim de longe
Paco Bandeira
02 - Raso de Luz
Carlos Pita
03 - Era uma vez
José Agostin Guyticoli - Dércio Marques
04 - Cantiga de Embalar
José Afonso
05 - Que força é essa
Sérgio Godinho
06 - Acontecer
Paco Bandeira - José Maria Ridrigues
07 - Companheiro
Folclore recolhido por Chico Alves da Silva de Ubatuba
08 - Pobre do Cantor
Silvio Rodrigues - Adap. Dércio Marques
09 - Decisão
Manuel Bezerra - Dércio Marques
10 - Leito do Gavião (Introdução de "Chula no Terreiro" de Elomar)
Alberto Moreira
11 - Arrumação
Elomar Figueira de Melo
12 - Naturreza
Dino Franco
13 - Relvas
Claudio Murilo - Dércio Marques
14 - Sabiá
João do Vale - Luis di França - José Candido

Participação especial
Irene Portela cantando em "Sabiá"
Zé Eduardo na percussão e Orquestra de violeiros de Osasco em "Natureza"
Paulinho Pedra Azul em "Raso de Luz"

Músicos
Dércio Marques - Maria Déia - Heraldo do Monte - Briamonte - Benito - Osvaldinho - Cláudio Versiani - Toninho Carrasqueira - Marco Pereira - Jamil Maluf - José Reyes - Pedro Chavarria - Alberto - Chico Moreira - Doroty - Zé Gomes

***********************************
Aqui está um LP com uma canção mais linda que a outra. O título diz tudo: Canto Forte! Foi difícil escolher apenas uma pra destacar. Mas vamos lá de "Arrumação" do velho Elomar.

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Arrumação