sábado, 21 de março de 2009

Sérgio Sampaio - Tem que acontecer






Faixas

01 - Até outro dia
Sérgio Sampaio
02 - Que loucura
Sérgio Sampaio
03 - Cada lugar na sua coisa
Sérgio Sampaio
04 - Cabras pastando
Sérgio Sampaio
05 - Velho bode
Sérgio Natureza - Sérgio Sampaio
06 - O que pintá, pintô
Raul Sampaio
07 - A luz e a semente
Sérgio Sampaio
08 - Quanto mais
Sérgio Sampaio
09 - Tem que acontecer
Sérgio Sampaio
10 - Quatro paredes
Sérgio Sampaio
11 - O filho do ovo
Sérgio Sampaio
12 - Velho bandido
Sérgio Sampaio


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Segundo disco de um dos grandes músicos brasileiros. Tido como "maldito" pela "intelligentsia" da época, é, sem dúvidas, um marco de nossa música.

Ficha Técnica:

Direção de produção: Roberto Moura
Produtor executivo: Ramalho Neto
Arranjos: João de Aquino e Lindolfo Gaya ("Tem que acontecer" e "A luz e a semente")
Técnico de gravação e mixagem: Vitor Farias (Dudu)
Gravado nos Studios Level, entre os dias 3 e 29 de maio de 1976
Capa: Noguchi

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Edu Lobo - Camaleão





01 - LERO-LERO
Edu Lobo - Cacaso part. Boca Livre
02 - O TRENZINHO DO CAIPIRA
Heitor Villa-Lobos com poema de Ferreira Gullar part. Boca Livre
03 - CORAÇÃO NOTURNO
Edu Lobo - Cacaso
04 - CANUDOS
Edu Lobo - Cacaso part. Boca Livre
05 - CAMALEÃO
Fernando Leporace
06 - SANHA NA MANDINGA
Edu Lobo - Cacaso part. Boca Livre
07 - BRANCA DIAS
Edu Lobo - Cacaso
08 - BATE BOCA
Edu Lobo
09 - DESCOMPASSADO
Edu Lobo - Cacaso
10 - MEMÓRIAS DE MARTA SARÉ
Gianfrancesco Guarnieri - Edu Lobo



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LP e CD Polygram 1978

Produzido e Dirigido por Sergio de Carvalho
Direção Musical, Arranjos e Orquestrações: Edu Lobo

Engenheiros de gravação: Ary Carvalhaes,Luis Claudio Coutinho, Paulo Sergio
Montagem: Luis Claudio Coutinho
Mixagem: Sergio De Carvalho,Luigi Hoffer, Edu Lobo
Foto: Januário Garcia
Arte Final: Jorge Vianna
Adaptaçãa gráfica para CD : Vanessa Stepanenko

Arranjo Vocal - Mauricio Maestro
Arranjo de Cordas em "O Trenzinho do Caipira": Dori Caymmmi
Part. do grupo vocal Boca Livre (Mauricio Mendonaça, Claudio Nucci, Zé Renato e David Tygel)

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Edu Lobo - Tempo presente




01 - Rei morto, rei posto
Edu Lobo - Joyce
02 - Desenrêdo
Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro Participação de Dori Caymmi
03 - Angu de caroço
Cacaso - Edu Lobo
04 - Tempo presente
Edu Lobo - Joyce
05 - Balada de outono (Instrumental)
Edu Lobo
06 - Rio das Pedras
Edu Lobo Participação: Boca Livre
07 - Dono do lugar
Cacaso - Edu Lobo
08 - Laranja azêda
Cacaso - Novelli
09 - Quase sempre
Cacaso - Edu Lobo
10 - Ilha Rasa
Cacaso - Edu Lobo



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Carioca, filho do compositor Fernando Lobo, começou na música tocando acordeom. Depois se interessou pelo violão e dedicou-se ao instrumento, contra a vontade do pai. Passou a freqüentar shows em bares de Copacabana e formou um conjunto com Dori Caymmi e Marcos Valle, que chegou a se apresentar algumas vezes. Em 1962 compôs sua primeira parceria com Vinicius de Moraes, "Só Me Fez Bem". Gravou no mesmo ano seu primeiro compacto, com canções tipicamente de bossa nova. Mais tarde desviou-se um pouco dessa tendência, adotando uma linha mais combativa de cultura popular, graças à parceria com Ruy Guerra, que resultou em composições como "Canção da Terra", "Reza" e "Aleluia". Fez trilha para teatro, participou do evento "Arena Conta Zumbi" em 1965 em São Paulo, onde estreou um de seus maiores sucessos, "Upa, Neguinho", em parceria com Gianfrancesco Guarnieri, mais tarde gravada por Elis Regina. Participou dos festivais de música popular, obtendo o primeiro prêmio em 1965 como "Arrastão" (com Vinicius de Moraes) e em 1967 com "Ponteio", parceria com Capinam. Entre 1969 e 1971 morou nos Estados Unidos, onde aprofundou seus estudos musicais. Por essa época trabalhou com Sergio Mendes e Paul Desmond. De volta ao Brasil, lançou discos solo e em parcerias ilustres, como "Edu e Tom", em 1981, e "O Grande Circo Místico", de 1983, com composições suas e de Chico Buarque interpretadas por outros artistas. Nos anos 90 lançou discos com músicas inéditas e compôs trilhas para filmes como "Canudos", de Sergio Resende. Seu CD "Meia-noite" (1995) recebeu o prêmio Sharp de melhor disco de música popular brasileira do ano.

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Sérgio Sampaio - Sociedade da grã-ordem kavernista

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Faixas

01 - Êta Vida
Raul Seixas - Sérgio Sampaio
02 - Sessão das Dez
Raul Seixas
03 - Eu Vou Botar Pra Ferver
Sérgio Sampaio - Raul Seixas
04 - Eu Acho Graça
Sérgio Sampaio
05 - Chorinho Inconsequente
Miriam Batucada
06 - Quero Ir
Raul Seixas - Sérgio Sampaio
07 - Soul Tabarôa
Antônio Carlos - Jocáfi
08 - Todo Mundo Está Feliz
Sérgio Sampaio
09 - Aos Trancos E Barrancos
Raul Seixas
10 - Eu Não Quero Dizer Nada
Sérgio Sampaio
11 - Dr. Paxeco
Raul Seixas
12 - Finale
Vinheta


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Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 foi gravado em 1971 nos estúdios da CBS no Rio de Janeiro pelo então produtor e compositor Raul Seixas, o cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio, o cantor, dançarino e ator Edy Star (então conhecido apenas como Edy) e a cantora paulista Míriam Batucada.

Quando lançado, o disco não obteve sucesso nem de público nem de crítica. Foi abandonado à própria sorte até mesmo pela gravadora, cujos executivos tanto no Brasil como na matriz, nos Estados Unidos não gostaram do resultado final. Com isso, não houve investimento em divulgação do trabalho nas rádios e programas musicais da época.

Muitas lendas cercam esse disco que traz 11 faixas intercaladas por vinhetas. A principal delas diz que Raul, Sérgio, Edy e Míriam gravaram as músicas às escondidas, à noite, sem que ninguém na CBS soubesse, e que por esse motivo Raul Seixas, então um bem-sucedido produtor da gravadora, teria sido demitido. No entanto, segundo Edy Star, único sobrevivente dos quatro artistas (Raul morreu em 1989, Sérgio e Míriam em 1994), o trabalho foi profissional e feito com o conhecimento da gravadora. Durou 15 dias, com hora marcada no estúdio e anuência do diretor artístico da CBS. E Raul não foi demitido. Tanto que no ano seguinte, em 1972, produziu o compacto Diabo no Corpo, de Míriam Batucada, e o LP de estréia da cantora Diana, na própria CBS. Raul só saiu da gravadora meses depois desse último trabalho, sendo contratado pela RCA Victor.

A idéia inicial foi de Raul Seixas, inspirado pelos recém lançados discos Freak Out (1966), de Frank Zappa, e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), dos Beatles, além da brasileira Tropicália, mas a obra foi levada a cabo em conjunto pelos quatro 'kavernistas'. Cada um cantou duas canções sozinho – Raul e Sérgio cantaram juntos outras três. Raul tocou praticamente todos os instrumentos. As composições são todas de Raul e Sérgio Sampaio (parceria tida por muitos mais interessante do que a de Raul com Paulo Coelho).

Míriam Batucada não foi a primeira opção de voz feminina no grupo. A prioridade era Diana, (mulher de Odair José, mas como ela estava muito identificada com o iê-iê-iê e a música romântica, foi descartada. Em seguida, pensou-se em chamar Lena Rios (que anos depois defenderia uma música de Raul – Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo – no Festival Internacional da Canção de 1972), que estava iniciando na CBS sob recomendação do Torquato Neto. Mas Míriam apareceu na gravadora e sua voz rouca e bom humor conquistou Raul, Sérgio e Edy.

Depois de muito tempo condenado ao ostracismo por ter ficado fora de catálogo, o disco voltou às lojas no formato CD primeiro numa edição limitada da Rock Company (1995) e, depois, pela Sony (2000) - esta última foi bastante criticada à época por não trazer as letras nem a contra-capa com ficha técnica e fotos dos integrantes do grupo. As duas edições são difíceis de encontrar atualmente, bem como os LPs originais, considerados itens de colecionador que valem pequenas fortunas.

Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 traz músicas de vários estilos, como uma seresta (Sessão das 10) cantada por Edy; chorinho (Chorinho Inconseqüente) cantado por Míriam; e o único samba jamais composto e gravado por Raul Seixas, Aos Trancos e Barrancos. Todas as composições são de Raul e Sérgio, menos uma – Soul Tabarôa, de Antônio Carlos e Jocafi (cantada por Míriam Batucada).

Sem pesadelo: Ao Sonho!




Belchior - Alucinação

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01 - Apenas Um Rapaz Latino-Americano
Belchior
02 - Velha Roupa Coloriada
Belchior
03 - Como Nossos Pais
Belchior
04 - Sujeito De Sorte
Belchior
05 - Como O Diabo Gosta
Belchior
06 - Alucinação
Belchior
07 - Não Leve Flores
Belchior
08 - A Palo Seco
Belchior
09 - Fotografia 3 X 4
Belchior
10 - Antes Do Fim
Belchior



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"Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, filho de músicos amadores, foi bastante influenciado pelos cantores do rádio dos anos 50. Mais tarde trabalhou como programador de rádio e nos anos 60 participou de festivais de música no Nordeste, se aproximando de outros músicos cearenses como Fagner e Ednardo. Em 1971 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu Sérgio Ricardo, que possibilitou a gravação de "Mucuripe", sua parceria com Fagner. Sua composição "Na Hora do Almoço" venceu o Festival Universitário e marcou sua estréia com um compacto. Mas foi a inclusão de duas de suas composições ("Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida") no show de Elis Regina que o projetou como compositor, sendo gravado de Jair Rodrigues ("Galos, Noites e Quintais") a Vanusa ("Paralelas"). Teve outros sucessos como "Apenas um Rapaz Latino-americano", "Tudo Outra Vez" e "A Palo Seco". Em 1999 lançou o CD duplo "Auto-Retrato", em que faz uma releitura de suas principais obras. Belchior também atua como pintor, desenhista e caricaturista.

Sem pesadelo: Ao Sonho!




domingo, 15 de março de 2009

Gal Costa - Índia




01 - Índia
J. A. Flores - M. O. Guerreiro - versão José Fortuna
02 - Milho verde
Folclore português
03 - Presente cotidiano
Luiz Melodia
04 - Volta
Lupiscínio Rodrigues
05 - Relance
Pedro Novis - Caetano Veloso
06 - Da maior importância
Caetano Veloso
07 - Passarinho
Tuzé de Abreu
08 - Pontos de luz
Jards Macalé - Waly Salomão
09 - Desafinado
Newton Mendonça - Tom Jobim



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"Gal Costa, nome artístico de Maria da Graça Costa Penna Burgos, (Salvador, 26 de setembro de 1945).

Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, falecida em 1993 que foi sua grande incentivadora, e Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andréia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 é apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, inciciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.".

Sem pesadelo: Ao Sonho!