sexta-feira, 12 de junho de 2009

Paulinho da viola - Dança da solidão




01 - Guardei minha viola
Paulinho da Viola
02 - Meu mundo é hoje (Eu sou assim)
José Batista - Wilson Batista
03 - Papelão
Geraldo das Neves
04 - Duas horas da manhã
Ary Monteiro - Nelson Cavaquinho
05 - Ironia
Paulinho da Viola
06 - No pagode do Vavá
Paulinho da Viola
07 - Dança da solidão
Paulinho da Viola
08 - Acontece
Cartola
09 - Coração imprudente
Capinan - Paulinho da Viola
10 - Orgulho
Capinan - Paulinho da Viola
11 - Falso moralista
Nelson Sargento
12 - Passado de glória
Monarco


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Um dos mais requintados compositores de samba em atividade, letrista e instrumentista aclamado, é filho do violonista e chorão César Faria, do conjunto Época de Ouro. Cresceu no Rio de Janeiro ouvindo em casa canjas de músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, e logo aprendeu a tocar violão e cavaquinho.

Passou a freqüentar blocos carnavalescos e em 1962 compôs seu primeiro samba, "Pode Ser Ilusão". No ano seguinte travou conhecimento com os sambistas da Portela, e com seu samba "Recado", em parceria com Casquinha, passou a ser integrante da ala de compositores da escola. Em seguida conheceu Cartola, Zé Kéti e os sambistas da Mangueira, tornando-se freqüentador do bar Zicartola nos anos 60.

Por intermédio de Hermínio Bello de Carvalho participou do espetáculo "Rosa de Ouro", que depois virou disco, e ainda no ano de 1965 gravou, como membro do conjunto A Voz de Morro, os LPs "Roda de Samba" vol. 1, 2 e 3. A partir daí começou a se notabilizar também como cantor, com seu timbre suave e voz doce.

Participou de festivais e em 1968 lançou o primeiro disco solo, "Paulinho da Viola". No ano seguinte sua música "Sinal Fechado", harmonicamente elaborada e mais distante das raízes do samba, venceu o V Festival da MPB, mostrando outro lado de seu talento como compositor. Na década de 70 trouxe o choro de volta à moda convidando o Época de Ouro para participar de seu espetáculo "Sarau".

Alguns de seus maiores sucessos foram sambas em homenagem às escolas: "Sei Lá, Mangueira" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida", sucesso da Portela, sua escola de coração, no carnaval de 1970. Além desses, Paulinho é o autor de muitos clássicos, como "Dança da Solidão", "Choro Negro", "Jurar com Lágrimas", "Guardei Minha Viola", "Argumento", "Amor à Natureza", "Perdoa", "Coisas do Mundo, Minha Nega", "Sentimento Perdido", "Coração Leviano", "Sarau para Radamés", "Pode Guardar as Panelas", "Onde a Dor Não Tem Razão" (com Elton Medeiros), "Rumo dos Ventos", "Prisma Luminoso", "Eu Canto Samba".

Fonte: Cliquemusic

Sem pesadelo: Ao Sonho!




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