Faixas
01 - Êta Vida
Raul Seixas - Sérgio Sampaio
02 - Sessão das Dez
Raul Seixas
03 - Eu Vou Botar Pra Ferver
Sérgio Sampaio - Raul Seixas
04 - Eu Acho Graça
Sérgio Sampaio
05 - Chorinho Inconsequente
Miriam Batucada
06 - Quero Ir
Raul Seixas - Sérgio Sampaio
07 - Soul Tabarôa
Antônio Carlos - Jocáfi
08 - Todo Mundo Está Feliz
Sérgio Sampaio
09 - Aos Trancos E Barrancos
Raul Seixas
10 - Eu Não Quero Dizer Nada
Sérgio Sampaio
11 - Dr. Paxeco
Raul Seixas
12 - Finale
Vinheta
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Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 foi gravado em 1971 nos estúdios da CBS no Rio de Janeiro pelo então produtor e compositor Raul Seixas, o cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio, o cantor, dançarino e ator Edy Star (então conhecido apenas como Edy) e a cantora paulista Míriam Batucada.
Quando lançado, o disco não obteve sucesso nem de público nem de crítica. Foi abandonado à própria sorte até mesmo pela gravadora, cujos executivos tanto no Brasil como na matriz, nos Estados Unidos não gostaram do resultado final. Com isso, não houve investimento em divulgação do trabalho nas rádios e programas musicais da época.
Muitas lendas cercam esse disco que traz 11 faixas intercaladas por vinhetas. A principal delas diz que Raul, Sérgio, Edy e Míriam gravaram as músicas às escondidas, à noite, sem que ninguém na CBS soubesse, e que por esse motivo Raul Seixas, então um bem-sucedido produtor da gravadora, teria sido demitido. No entanto, segundo Edy Star, único sobrevivente dos quatro artistas (Raul morreu em 1989, Sérgio e Míriam em 1994), o trabalho foi profissional e feito com o conhecimento da gravadora. Durou 15 dias, com hora marcada no estúdio e anuência do diretor artístico da CBS. E Raul não foi demitido. Tanto que no ano seguinte, em 1972, produziu o compacto Diabo no Corpo, de Míriam Batucada, e o LP de estréia da cantora Diana, na própria CBS. Raul só saiu da gravadora meses depois desse último trabalho, sendo contratado pela RCA Victor.
A idéia inicial foi de Raul Seixas, inspirado pelos recém lançados discos Freak Out (1966), de Frank Zappa, e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), dos Beatles, além da brasileira Tropicália, mas a obra foi levada a cabo em conjunto pelos quatro 'kavernistas'. Cada um cantou duas canções sozinho – Raul e Sérgio cantaram juntos outras três. Raul tocou praticamente todos os instrumentos. As composições são todas de Raul e Sérgio Sampaio (parceria tida por muitos mais interessante do que a de Raul com Paulo Coelho).
Míriam Batucada não foi a primeira opção de voz feminina no grupo. A prioridade era Diana, (mulher de Odair José, mas como ela estava muito identificada com o iê-iê-iê e a música romântica, foi descartada. Em seguida, pensou-se em chamar Lena Rios (que anos depois defenderia uma música de Raul – Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo – no Festival Internacional da Canção de 1972), que estava iniciando na CBS sob recomendação do Torquato Neto. Mas Míriam apareceu na gravadora e sua voz rouca e bom humor conquistou Raul, Sérgio e Edy.
Depois de muito tempo condenado ao ostracismo por ter ficado fora de catálogo, o disco voltou às lojas no formato CD primeiro numa edição limitada da Rock Company (1995) e, depois, pela Sony (2000) - esta última foi bastante criticada à época por não trazer as letras nem a contra-capa com ficha técnica e fotos dos integrantes do grupo. As duas edições são difíceis de encontrar atualmente, bem como os LPs originais, considerados itens de colecionador que valem pequenas fortunas.
Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 traz músicas de vários estilos, como uma seresta (Sessão das 10) cantada por Edy; chorinho (Chorinho Inconseqüente) cantado por Míriam; e o único samba jamais composto e gravado por Raul Seixas, Aos Trancos e Barrancos. Todas as composições são de Raul e Sérgio, menos uma – Soul Tabarôa, de Antônio Carlos e Jocafi (cantada por Míriam Batucada).
Quando lançado, o disco não obteve sucesso nem de público nem de crítica. Foi abandonado à própria sorte até mesmo pela gravadora, cujos executivos tanto no Brasil como na matriz, nos Estados Unidos não gostaram do resultado final. Com isso, não houve investimento em divulgação do trabalho nas rádios e programas musicais da época.
Muitas lendas cercam esse disco que traz 11 faixas intercaladas por vinhetas. A principal delas diz que Raul, Sérgio, Edy e Míriam gravaram as músicas às escondidas, à noite, sem que ninguém na CBS soubesse, e que por esse motivo Raul Seixas, então um bem-sucedido produtor da gravadora, teria sido demitido. No entanto, segundo Edy Star, único sobrevivente dos quatro artistas (Raul morreu em 1989, Sérgio e Míriam em 1994), o trabalho foi profissional e feito com o conhecimento da gravadora. Durou 15 dias, com hora marcada no estúdio e anuência do diretor artístico da CBS. E Raul não foi demitido. Tanto que no ano seguinte, em 1972, produziu o compacto Diabo no Corpo, de Míriam Batucada, e o LP de estréia da cantora Diana, na própria CBS. Raul só saiu da gravadora meses depois desse último trabalho, sendo contratado pela RCA Victor.
A idéia inicial foi de Raul Seixas, inspirado pelos recém lançados discos Freak Out (1966), de Frank Zappa, e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), dos Beatles, além da brasileira Tropicália, mas a obra foi levada a cabo em conjunto pelos quatro 'kavernistas'. Cada um cantou duas canções sozinho – Raul e Sérgio cantaram juntos outras três. Raul tocou praticamente todos os instrumentos. As composições são todas de Raul e Sérgio Sampaio (parceria tida por muitos mais interessante do que a de Raul com Paulo Coelho).
Míriam Batucada não foi a primeira opção de voz feminina no grupo. A prioridade era Diana, (mulher de Odair José, mas como ela estava muito identificada com o iê-iê-iê e a música romântica, foi descartada. Em seguida, pensou-se em chamar Lena Rios (que anos depois defenderia uma música de Raul – Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo – no Festival Internacional da Canção de 1972), que estava iniciando na CBS sob recomendação do Torquato Neto. Mas Míriam apareceu na gravadora e sua voz rouca e bom humor conquistou Raul, Sérgio e Edy.
Depois de muito tempo condenado ao ostracismo por ter ficado fora de catálogo, o disco voltou às lojas no formato CD primeiro numa edição limitada da Rock Company (1995) e, depois, pela Sony (2000) - esta última foi bastante criticada à época por não trazer as letras nem a contra-capa com ficha técnica e fotos dos integrantes do grupo. As duas edições são difíceis de encontrar atualmente, bem como os LPs originais, considerados itens de colecionador que valem pequenas fortunas.
Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 traz músicas de vários estilos, como uma seresta (Sessão das 10) cantada por Edy; chorinho (Chorinho Inconseqüente) cantado por Míriam; e o único samba jamais composto e gravado por Raul Seixas, Aos Trancos e Barrancos. Todas as composições são de Raul e Sérgio, menos uma – Soul Tabarôa, de Antônio Carlos e Jocafi (cantada por Míriam Batucada).
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